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O reconhecimento precoce da condição e a atuação integrada da equipe de atendimento são fundamentais para a sobrevivência do paciente
Plantonistas do Hospital Municipal de Araguaína – HMA e da Unidade de Pronto Atendimento – UPA Anatólio Dias Carneiro atualizaram os conhecimentos sobre parada cardiorrespiratória (PCR) e ressuscitação cardiopulmonar (RCP) em crianças.
O treinamento foi ministrado pelas pediatras Aliandra Orlandino Azevedo e Thaise Dantas Vieira Viegas, do HMA, e pelo médico generalista Danyllo Carvalho Oliveira Nolêto Ferreira, da UPA.
Segundo os médicos, o atendimento de crianças vítimas de parada cardiorrespiratória torna-se mais eficiente e com melhores resultados quando toda a equipe de saúde age de forma integrada.
Ação rápida
“O objetivo do treinamento foi alinhar a equipe multiprofissional quanto ao reconhecimento precoce do paciente potencialmente grave. Assim é possível otimizar o tempo de início das medidas necessárias para cada caso, pois sabemos que isso impacta na evolução dessas crianças”, explicou Aliandra.
Também foi realizado um treinamento teórico-prático em relação às manobras de ressuscitação cardiopulmonar, reforçando o papel de cada membro da equipe no momento da emergência. Tudo isso para prestar uma assistência de melhor qualidade aos pacientes.
“Pacientes com doenças graves geralmente evoluem para paradas cardiorrespiratórias e isso é uma rotina nos ambientes hospitalares. Falamos de vigilância e prevenção, os sinais de uma parada, que podem aparecer até oito horas antes. Abordamos a desfibrilação e compressões torácicas, que precisam ser feitas de maneira correta e com qualidade”, detalhou Danyllo.
Atendimento eficaz
A sobrevivência após uma parada cardiorrespiratória depende de vários fatores. Primeiro do reconhecimento precoce dos seus sinais, o que deve ser feito por profissionais treinados para realizar o procedimento.
O segundo fator é a ativação imediata do sistema de resposta de emergência a partir de equipamentos e protocolos. E, por último, a vida do paciente depende da qualidade da ressuscitação cardiopulmonar que se estabelece naquele momento.
Todos preparados
Ytallo Vieira Morais de Souza, auxiliar administrativo de Enfermagem do HMA, sente-se mais confiante depois do treinamento.
“Foi um momento muito importante para toda a equipe. Tivemos a oportunidade de tirar dúvidas e aprender mais. As médicas tiveram todo o cuidado de ensinar e corrigir cada movimento na hora de agir, por isso tenho certeza de que toda a equipe agora se sente mais confiante para agir em uma situação de PCR e RCP”, disse ele.
“Nós, da UPA, nos deparamos diariamente com paradas, então nossa equipe precisa estar preparada e saber identificar uma situação como essa, quando deve chamar ajudar e iniciar as massagens cardíaca, e sobre a importância do tempo, pois numa parada cada segundo é fundamental”, contou a enfermeira Maria Aline Leite de Oliveira.