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O fluxo de pacientes aumentou 43% nos primeiros quatro meses de 2019. E mesmo com os dados positivos, ISAC reconhece necessidade imediata de redução no tempo de espera e atendimento
A Unidade de Pronto Atendimento do Araguaína Sul (UPA 24 horas) vem registrando bons indicadores desde o início do ano. Um levantamento feito pelo Instituto de Saúde e Cidadania (ISAC), que administra a unidade, mostrou que, na comparação entre janeiro e abril, o aumento no volume de atendimento foi de 43%.
A meta de resolutividade estabelecida internamente pelo ISAC para a unidade é de 95% e foi superada em abril. Em janeiro foram 6.705 atendimentos na UPA, entre clínica médica e pediatria, uma média de 216 atendimentos/dia.
Já em abril, esse número passou para 9.585 atendimentos, com uma média de 319,5 atendimentos diários. Nos meses de março e abril, a UPA de Araguaína funcionou acima da capacidade estipulada conforme dimensionamento da unidade, que é de 8 mil atendimentos por mês.
Apesar dos dados positivos, o ISAC reconhece que, devido ao alto número de atendimentos, há uma necessidade imediata de melhora no tempo de espera dos pacientes e também redução no tempo de atendimento total, melhorando os fluxos internos.
“Estamos focados na resolução como um todo. Importante ressaltar que a UPA é uma unidade destinada para urgências e emergências, no entanto, a maioria dos nossos atendimentos são para casos clínicos menos graves”, explica Maria Dulcimary Fonseca, diretora geral das unidades.
Azul e verde
A maioria dos pacientes atendidos no primeiro quadrimestre do ano, 50%, foi classificada na cor verde, seguido da cor amarela com 41%, cor laranja 8%, cor azul com 1% e, por último, pacientes classificados pela cor vermelha, que não chegaram a representar 1%.
O paciente classificado com a cor verde indica que ele não corre risco de morte, podendo aguardar mais tempo para atendimento, dando prioridade para casos amarelos, laranjas ou vermelhos.
Quanto aos pacientes identificados com a pulseira azul, são aqueles que poderiam resolver o problema na rede básica de saúde.
“Os pacientes azuis já foram em maior número, mas há algum tempo estamos fazendo um trabalho de orientação, informação e conscientização, com a coordenação da nossa assistência social, junto a essas pessoas indicando qual o melhor caminho para sanar as situações”, acrescenta a diretora.
Cálculo
A taxa de resolutividade apresentada pelo instituto é calculada da seguinte forma: número de atendimentos totais, menos as transferências e menos os óbitos. O valor é dividido pelo número de atendimentos totais e multiplicado por 100.
“Após as mudanças implementadas na UPA desde o início do ano, estabelecemos a meta dos 95%, mas ela pode e deve ser alterada para mais, ou seja, o ideal é chegarmos acima de 98%”, explica Vinícius Menezes, gerente de qualidade do ISAC.