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A forma mais segura de detecção da doença é o exame preventivo
O câncer do colo do útero é o quarto tumor maligno mais frequente nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma, o de mama e colorretal. A boa notícia é que, quando a doença é diagnosticada em sua fase inicial, a pessoa tem mais de 90% de chances de cura.
Com o objetivo de orientar as colaboradoras da UPA – Unidade de Pronto Atendimento Anatólio Dias Carneiro, em Araguaína, no Tocantins, o Grupo de Trabalho Humanizado do ISAC – Instituto Saúde e Cidadania preparou uma palestra sobre a doença.
A enfermeira Maria Aline Leite falou sobre comportamentos de risco, medidas preventivas, sinais e sintomas, além da importância da detecção precoce da doença, diagnóstico e tratamento.
“As alterações provocadas pelo câncer de colo de útero são descobertas facilmente no exame preventivo, o papanicolau. Quando isso acontece de forma precoce, as chances de cura da paciente aumentam bastante”, destacou a enfermeira.
O bate-papo com as colaboradoras despertou nelas o interesse pela prevenção. A participação ativa foi elogiada pela palestrante. “As meninas perguntaram bastante e ninguém foi para casa com dúvidas”, pontuou.
Vacina contra o HPV
Também chamado de câncer cervical, o câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de Papilomavírus Humano, o HPV.
Em 2014, o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal para meninas de 9 a 13 anos a vacina tetravalente contra o HPV. A partir de 2017, a mesma vacina foi estendida para as adolescentes com até 14 anos.
A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.