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A Campanha do Agosto Lilás de conscientização pelo fim da violência contra a mulher teve roda de conversas com o psicólogo do trabalho, Thenardy Vieira Capurro, dinâmica de grupo para aumentar autoestima e entrega de panfletos de apoio para as colaboradoras do Hospital Municipal de Araguaína – HMA, Hospital Municipal de Campanha – HMC e Unidade de Pronto Atendimento – UPA.
A ação foi organizada pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde – NEPS e RH das unidades.
Das quase 2 mil pessoas que compõe o quadro colaborativo do Instituto Saúde e Cidadania – ISAC em todo o Brasil, 74% são mulheres. Para o instituto, campanhas como a do Agosto Lilás têm um peso enorme.
Violência além da física
O psicólogo Thenardy explicou que a violência contra a mulher não se limita só a física, existe também a psicológica, sexual, patrimonial e moral.
“Nosso intuito foi de esclarecer os tipos de violência sofridos pelas mulheres e mostrar onde elas podem buscar ajuda. Também orientamos as profissionais a reconhecer os sinais de possíveis vítimas de violência doméstica”, explicou.
A campanha de 2020 é marcada pelo “X” em vermelho na mão para simbolizar um pedido de ajuda.
“Achei admirável a preocupação do ISAC conosco ao realizar essa campanha. Confesso que eu desconhecia alguns dos assuntos falados pelo psicólogo, como a marca na mão pedindo ajuda e alguns tipos de violência contra a mulher”, destacou Raiza Costa Lima, farmacêutica no HMA.
Espelho, espelho meu
Depois do bate papo com o psicólogo, as colaboradoras foram convidadas a falar três qualidades na frente de um enorme espelho, um verdadeiro exercício de autoestima.
“A dinâmica foi importante para ressaltar nossas qualidades como mulheres e para fazermos uma autoavaliação do quanto somos importantes, do quanto a gente é ‘top’ e não reconhece”, destacou Elisangela Rocha, Gerente de RH no HMA.
Por que agosto?
Agosto foi escolhido para a campanha pois foi o mês de implantação da Lei Maria da Penha, que passou a prever punições mais rígidas para agressores de mulheres e mudou o procedimento de como eram feitas as denúncias de violência doméstica.
Aqueles que presenciarem casos de violência contra a mulher ou para aquelas que são vítimas, o número para denúncia é 180. É gratuito e funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana.