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A doença é grave, endêmica na região norte e pode levar o paciente a óbito
Médicos da Unidade de Pronto Atendimento Anatólio Dias Carneiro – UPA 24 horas participaram de uma capacitação que abordou a epidemiologia, manifestações clínicas e o tratamento da leishmaniose visceral.
“O objetivo do treinamento foi promover uma educação mais apurada da equipe, preparando-a para uma abordagem mais eficiente junto ao paciente, alcançando um diagnóstico mais efetivo e permitindo o tratamento rápido da doença”, explica Dra. Jullyana Alves, diretora técnica da UPA
A médica veterinária e especialista no assunto, Dra. Caterine Carvalho Gomes, foi quem conversou com os participantes.
“Nós estamos em um município endêmico, temos casos preocupantes e, apesar da nossa morbidade ter reduzido, nossa letalidade ainda está alta, então é um momento para nós discutirmos, parar e vermos que estratégias precisamos adotar para redução dessa letalidade”, destacou.
Para a Dra. Selva Rios Carvalho de Morais, é fundamental falar sobre a leishmaniose.
“A população precisa ser mais informada a respeito da infecção pela leishmania, é uma doença que pode gerar um quadro muito grave e levar o paciente a óbito. Infelizmente a nossa área é endêmica e os índices têm se agravado a cada ano, já que tem muitos meios de transmissão”, pontuou a participante.
Durante o encontro, muito aprendizado foi dividido e a participação dos presentes foi essencial.
“Foi bem participativo, todo mundo que queria perguntar alguma coisa, perguntou. Eu mesma terminei a palestra sem nenhuma dúvida acerca do assunto”, destacou a Dra. Alexsandra Rossi.
A doença
A Leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca febre arrastada, abdômen distendido e úlceras na pele e mucosas. Ela é causada por protozoários do gênero Leishmania. A doença é transmitida ao ser humano pelo mosquito palha e tem como hospedeiros e também vítimas os cachorros.